Devido à grande proporção do uso de meios digitais para compras nos últimos anos, os grandes varejistas já experimentam as vantagens das vendas por meio dos marketplaces. Já com o Open Banking, as empresas devem sentir ainda mais o protagonismo das vendas online em suas receitas.
Com o início da 3ª fase do Open Banking, as oportunidades de negócios tendem a aumentar, já que nessa fase ocorre a integração com o Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central. A partir de agora, os consumidores poderão realizar pagamentos e transferências utilizando o Pix por canais que não necessariamente são o internet banking do seu banco, ou seja, por meio do próprio canal de vendas do varejista.
Será por intermédio dos iniciadores de pagamentos (ITPs) que os varejistas oferecerão a tecnologia para o usuário efetuar o pagamento sem sair do ambiente de compra, criando uma jornada ainda mais simplificada. Com o consentimento do compartilhamento de dados por parte do cliente, o ITP realizará a ponte para que o consumidor possa efetivar o pagamento por meio do Pix.
De acordo com especialistas do setor, os iniciadores de pagamento nas plataformas permitirão aos varejistas oferecer mais um meio de pagamento ao usuário e futuramente, conforme o Open Banking evoluir a sua implementação, também poderão ofertar produtos financeiros aos consumidores.
Ainda segundo os especialistas, com as novidades da 3ª fase do Open Banking, os clientes irão rapidamente se adaptar às novas possibilidades no mundo do varejo, abrindo caminho a futuros negócios financeiros para esses players.
Devido à grande quantidade de dados que os varejistas já possuem em relação aos seus clientes e o compartilhamento autorizado do consumidor mediando o objetivo do Open Banking, a criação de serviços e produtos financeiros surge como uma diversificação de receita, possibilitando a rentabilização de mais uma gama de oportunidades.