Finanças corporativas: o que é e como manter organizada

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Chegou a hora de organizar as suas finanças corporativas! Acesse este post e dê, de uma vez por todas, rumo para as finanças da sua empresa.

As finanças corporativas são de grande importância para empresas de todos os tipos e tamanhos.

De forma geral, as empresas precisam pensar nesse assunto porque ele está diretamente associado à sustentabilidade das organizações.

No Brasil, 20% das empresas fecham antes de completar 1 ano de existência. Isso é sintomático que a saúde financeira das organizações não vai bem.

É preciso, portanto, viabilizar um ambiente de aprendizado, onde empreendedores consigam cuidar das finanças corporativas de modo responsável e, a longo prazo, criar equipes financeiras que verdadeiramente zelam pela saúde financeira da empresa.

Neste post vamos falar sobre finanças corporativas, os principais conceitos envolvidos e de que modo você pode, na prática, melhorar a saúde financeira da sua empresa.

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O que são as finanças corporativas

As finanças corporativas consistem em uma série de boas práticas para zelar e prezar pela saúde financeira de uma empresa, tendo em vista o aumento do lucro. Finanças corporativas compreendem uma série de conceitos, que serão abordados neste texto.

Formalmente, as finanças corporativas também podem ser compreendidas como uma área da empresa responsável por cuidar das finanças.

Na prática, no entanto, é geralmente o empreendedor que cuida disso.

Finanças corporativas abarca todas as questões financeiras da empresa, incluindo tudo o que sai e o que entra, buscando um equilíbrio e a preservação da lucratividade.

Pensar nas finanças corporativas é pensar no sucesso da organização.

Algumas das atribuições das finanças corporativas são:

  • planejamento financeiro, incluindo fontes de receita;
  • organização das contas e de toda a vida financeira empresarial;
  • investimento dos fundos levantados;
  • controle da tributação;
  • fluxo de caixa;
  • gerenciamento de projetos financeiros;
  • análise de viabilidade financeira de projetos;
  • etc.

A importância do controle das finanças

No contexto empresarial, a palavra controle estará sempre ligada à gestão financeira.

Como dissemos acima, as finanças corporativas têm por encargo o controle das contas a pagar e dos valores a receber. Além disso, são responsáveis por monitorar tributos e impostos que devem ser pagos.

Por vezes, é também o setor de finanças empresariais que freia projetos que comprometem a saúde financeira da organização.

As ações das finanças corporativas são marcadas, portanto, pela racionalidade, que exige controle.

Uso dos números na tomada de decisões

Mas esse controle não é meramente acidental.

As estatísticas e números devem orientar todas as tomadas de decisão no controle das finanças.

Nas finanças corporativas não existe sentimento ou premonição. A única confiança está nos dados.

Segundo resultados de uma pesquisa americana realizada com gerentes financeiros, entre as três prioridades dos líderes financeiros das empresas, duas estão relacionadas à análise de dados.

Isso é reflexo de uma cultura que, cada vez mais, compreende que os dados são a principal força de garantia de tomada de decisões assertivas.

Confira, no gráfico a seguir, como os VP’s de finanças responderam à pergunta: “Quais suas prioridades neste ano?”.

Como é possível verificar, melhorar a análise de dados e os processos relacionados está no centro das prioridades dos gestores financeiros americanos.

Riscos de não fazer o controle das finanças corporativas

As finanças corporativas exigem tempo dedicado.

Sem um investimento de tempo é bem possível que sua empresa experimente grandes fracassos nessa área.

Esses fracassos estão relacionados a uma série de riscos que podem ser evitados com um rigoroso controle das finanças corporativas.

O risco mais imediato está relacionado aos atrasos. Uma má gestão financeira acarretará atrasos de pagamentos e contas.

A consequência disso pode ser desastrosa, como a falta de suprimentos e materiais, bem como o pagamento de juros em caso de contas atrasadas.

Outra consequência, sobretudo quando existem duas ou mais pessoas em contato com a realidade financeira da empresa, é o risco de pagar contas em duplicidade.

No final, a falta de organização financeira gera desperdício de dinheiro.

Como determinar a saúde financeira do seu negócio

Para iniciar um dedicado trabalho de resgate da saúde financeira do seu negócio a partir da organização das finanças corporativas, o caminho é fazer um diagnóstico da situação atual a partir dos principais conceitos envolvidos na saúde financeira da empresa.

Podemos dividir esses conceitos em dois grupos: os processos e os indicadores.

Os processos dizem respeito, como o próprio nome sugere, aos processos envolvidos na gestão financeira. Podemos destacar como um processo, por exemplo, o fluxo de caixa.

Mas há o segundo grupo de conceitos, os indicadores, que são os números com relação ao fluxo financeiro empresarial. Alguns exemplos de indicadores são o lucro bruto, o lucro líquido, a receita operacional, o índice de endividamento e o ticket médio.

Nós vamos explicar cada um desses conceitos a seguir:

Fluxo de caixa

O primeiro passo para realizar um efetivo diagnóstico da situação financeira da sua empresa é a análise do fluxo de caixa.

O fluxo de caixa é o registro de todas as movimentações financeiras da empresa.

Esse fluxo pode ser um registro de um caderno, planilhas ou em softwares próprios para esse fim.

O importante é garantir que o fluxo de caixa tenha informações como:

Se você já tem esses registros, basta analisá-los com cuidado para, ao olhar, perceber padrões e identificar se sua empresa vai bem financeiramente ou não.

O positivo de ter um fluxo de caixa é que essa ferramenta permite ter uma visão geral a respeito do presente e do futuro financeiro da empresa.

Lucro bruto e líquido

Outro conceito muito importante e que nos diz muito sobre a saúde financeira da empresa é a questão do lucro.

lucro é todo valor em dinheiro excedente aos custos, ou seja, todo valor que está “sobrando”.

Se você não tem essa informação muito clara em seus processos, aqui está uma de suas grandes prioridades de organização.

Uma empresa precisa saber o quanto está ganhando, e isso é expresso sobretudo a partir da informação de lucratividade.

E nesse conceito temos duas divisões importantes: o lucro bruto e o lucro líquido.

lucro bruto diz respeito aos custos variáveis da sua empresa.

Os custos variáveis são aqueles a mudar conforme o volume da produção. Ou seja, são os gastos envolvidos na produção do produto ou nos custos do serviço.

Aqui podem entrar alguns impostos que se alteram a partir do preço do produto também.

A fórmula do lucro bruto é: lucro bruto = Receitas Totais – Custos Variáveis.

Já o lucro líquido tem relação com os custos fixos, sendo aqueles que não são influenciados pelos gastos com o produto.

É o caso do aluguel, por exemplo. Não importa se você produziu ou não, se vendeu ou não. O preço do aluguel continuará o mesmo.

A fórmula do lucro líquido é: lucro líquido = Receitas Totais – Custos Totais.

Ter essas duas informações é importante para garantir que os resultados financeiros estejam satisfatórios.

Receita operacional

A receita operacional também é preciso levantar e ter essa informação disponível e acessível.

Essa informação diz respeito a todo o dinheiro que entra na empresa a partir da sua atividade principal.

Imagine uma padaria, sua receita operacional é o montante recebido por todos os pães, doces e demais produtos vendidos.

receita operacional bruta é o valor total sem qualquer tipo de desconto.

receita operacional líquida recebe o desconto dos repasses de impostos, por exemplo.

Ter esse dado no diagnóstico da situação financeira da empresa é importante para identificar se há ou não crescimento.

O comparativo dos meses revela qual o nível de evolução que a empresa tem passado.

Índice de endividamento

Falar de dívida é sempre negativo. No entanto, para determinar a saúde financeira do seu negócio será preciso, com muita coragem, encarar as dívidas envolvidas nos custos da empresa.

Entendemos por endividamento, aqui, os aportes financeiros recebidos pela empresa para se sustentar. É o caso, por exemplo, de financiamento de veículos ou de espaços comerciais.

São os ativos de terceiros que estão sendo usufruídos pela empresa.

O índice de endividamento geral é calculado a partir da porcentagem entre os ativos totais e os ativos de terceiros presentes na empresa.

A fórmula é a seguinte: EG = (Capital de terceiros / Ativos totais) x 100.

Ticket médio

Por fim, temos o ticket médio.

ticket médio diz respeito ao valor gasto por cada consumidor em média.

O cálculo é feito a partir da receita bruta, ou seja, do valor total que entrou no caixa da empresa advindo das vendas, dividido pelo número de clientes.

A fórmula é a seguinte: T.M.= Receita bruta / número total de clientes.

Supondo que uma empresa tenha arrecadado R$10.000 em um mês.

Ao fazer os cálculos financeiros, verificou-se que esse montante foi gerado por 100 clientes.

Aplicando os valores à fórmula, temos:

T.M.= 10.000 / 100

Nosso ticket médio, portanto, seria de R$100.

Isso significa que todos gastaram esse valor? Óbvio que não. Essa é apenas uma média do gasto considerado de todos os clientes.

Dicas para manter as finanças corporativas sob controle

Agora que conferimos os principais conceitos envolvidos nas finanças corporativas, podemos partir para uma parte mais prática.

Garantir a manutenção das finanças corporativas deve ser a maior prioridade de um empreendedor ou gerente financeiro.

Para isso, algumas ações devem ser realizadas com muita maestria, sempre considerando todo o aprendizado que tivemos até aqui.

Resumidamente, podemos trilhar um caminho rumo à saúde financeira em apenas cinco passos.

Não se iluda com a pouca quantidade. Cada um desses passos, embora não sejam complexos, tem um poder enorme para mudar e transformar as finanças da sua empresa. Confira:

Contabilização de gastos e ganhos

A primeira ação prática a tomar é contabilizar os gastos e ganhos.

Essa conta simples deve considerar todas as entradas e saídas, efetuando um comparativo geral.

Objetivamente, estamos falando aqui do lucro líquido.

É muito útil para as empresas contar com uma planilha, um sistema ou um dashboard que mantém essas informações sempre atualizadas, fornecendo dados reais a respeito da sua financeira da empresa.

Analise preços e ofertas

Lembra do ticket médio? Agora é hora de avaliá-lo.

Com todas as informações financeiras em mãos, identifique qual é o custo de aquisição de cada cliente.

Esse cálculo pode ser feito pela seguinte fórmula: CAC= Custos totais / número de clientes.

O custo de aquisição revelará o quanto a empresa gasta para conseguir ter um cliente.

Aqui não nos importa diferenciações muito técnicas ou avaliar ações de marketing. Isso é assunto para outro momento.

Interessa-nos comparar esse custo de aquisição com o ticket médio e identificar se o valor que os clientes gastam superam os custos envolvidos em sua aquisição.

Ao deparar-se com tais números, talvez você chegue à conclusão de que aumentar o preço dos produtos seja uma boa ideia para superar os custos de aquisição.

Tenha capital de giro

Em terceiro lugar, nossa dica prática diz respeito ao capital de giro.

Esse capital diz respeito ao quanto de recurso é necessário para manter a empresa em seus custos líquidos.

Imagine que, de uma hora para outra, você perde todos os seus clientes.

Terrível, não é?
Mas será ainda mais terrível se você não tiver um capital de giro, ou seja, uma quantia guardada capaz de sustentar todos os custos da sua empresa por determinado período.

Dentro do seu planejamento, considere guardar uma quantia todos os meses para formar seu capital de giro.

Quite as dívidas e fuja dos juros

Uma das prioridades do setor financeiro é a quitação das dívidas.

Se há dívidas em aberto, esforce-se por liquidá-las o mais rápido possível, e depois pense no restante.

Outra coisa muito importante é garantir que não haja pagamento de juros. Antecipe todos os pagamentos para evitar atrasos que geram multas.

Tenha uma rotina de análise financeira

Por fim, a dica de ouro é ter uma constante rotina financeira, o que significa definir prazos relativamente curtos para fazer uma análise da vida financeira da sua empresa.

Nessa análise considere as informações sobre a saúde financeira e defina ações práticas de melhoria.

Atualize a forma de pagamento da sua empresa com a cel_cash

A saúde financeira é diretamente influenciada pelas entradas de caixa que são, em sua maioria, fruto dos pagamentos dos clientes.

Um problema comum, no entanto, é que o nível de inadimplência acaba atrapalhando tais entradas.

Mas um fato é curioso: muitos clientes deixam de pagar em dia não por má-fé, mas simplesmente por esquecimento ou falta de opções de outras formas de pagamento.

Para organizar a vida financeira da sua empresa, portanto, considere fortemente atualizar as formas de pagamento para dar mais flexibilidade para o cliente.

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