Segurança e experiência do usuário são prioridades na era do Open Finance

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Com o Open Finance, o Brasil entra na vanguarda dos serviços financeiros. Mas essa jornada exige atenção redobrada aos requisitos de segurança.

Não basta ser tecnologicamente vanguardista, é preciso oferecer facilidades ao usuário, principalmente aos que quase sempre estiveram à margem do sistema bancário. Melhor ainda se a tecnologia for invisível, ou seja, o usuário não perceber que está utilizando sofisticados recursos de Big Data e inteligência artificial para efetuar, por exemplo, uma transação de crédito.

Para garantir segurança ao cliente em tempos de Open Finance, a palavra de ordem é “descomplicar”. Esse é o verbo que os fundadores da Incognia conjugam desde 2010, quando perceberam que, em um ambiente de internet que conectaria diversos objetos e dispositivos, a segurança do usuário não poderia ser algo complicado.

Assim, a empresa criou uma solução para identificar usuários, baseada na localização e no comportamento de movimentação deles.

A sacada do fundador e CEO da empresa, André Ferraz, levou a Incognia, dois anos depois do início da criação de sua tecnologia, ao patamar de empresa premiada pela Microsoft. Em 2014, ela foi reconhecida pela gigante de software por ser 30 vezes mais eficiente que o GPS na precisão em sistemas de localização.

Presente em cerca de 70 milhões de smartphones no Brasil (aproximadamente 29% do total de smartphones no país: 242 milhões, de acordo com a 32ª edição Pesquisa Anual do Uso de TI nas Empresas, FGVcia: Centro de TI Aplicada), a solução da Incognia tornou-se aliada de fintechs no combate a fraudes. Para que o usuário possa aproveitar essa segurança, não é preciso criar senhas ou fazer biometria, basta ativar o sensor de localização durante o uso do aplicativo.

“Nosso objetivo é inibir o fraudador, tornando o custo da fraude para ele muito elevado. Temos clientes que reduziram em 95% o custo com fraude no aplicativo em um mês. Só não reduzimos em 100% porque parte dos usuários não ativaram o sistema de localização durante o uso do aplicativo”

afirma Ferraz.

O CEO da Incognia explica que a diferença da sua tecnologia está no uso de uma série de sensores e na combinação desses dados, transformados em informação: 

“O mais importante dessa questão de localização é identificar a consistência no comportamento. Cada pessoa tem uma assinatura comportamental. É como uma impressão digital que muda o tempo inteiro, porque as pessoas estão em movimento”, completa.

Enquanto a tecnologia mapeia o dispositivo, o usuário final faz sua transação em segurança. Segundo Ferraz, no Brasil, 95% das transações sensíveis acontecem a partir de uma localização confiável para o usuário. Isso significa que, ao acessar um aplicativo de serviços financeiros, as pessoas dão preferência a realizar esse tipo de operação em ambientes de sua confiança, como a casa e o trabalho.

“Nossa tecnologia é integrada ao aplicativo dos nossos clientes, como é o caso da Celcoin. O usuário dos serviços dos nossos clientes só passa a fazer parte dessa rede de identidade se ele der autorização para aquele aplicativo coletar a informação de localização para a finalidade de segurança”

explica Ferraz.

No ambiente Open Finance, a invisibilidade da tecnologia torna a experiência do cliente mais fluida e, ao mesmo tempo, aumenta os requisitos de segurança. Para quem quer evitar surpresas em transações de Open Finance, é essencial investir em tecnologia que desestimule a ação do fraudador. 

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