Tecnologia não é barreira para adoção de Open Banking no país

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O brasileiro tem interesse em experimentar novidades em soluções de pagamento, sente-se à vontade com novas tecnologias, mas se preocupa com a forma como seus dados serão usados por instituições financeiras. Para mais da metade dos brasileiros, há muito valor em serviços que podem surgir no ambiente Open Banking.

Os dados fazem parte da pesquisa Open Banking Brasil, realizada pela Ipsos a pedido da TecBan. O estudo, divulgado na última semana de julho, revela hábitos, percepções e sentimentos dos brasileiros por temas relacionados ao Open Banking.

A adoção de tecnologias disruptivas também não intimida o brasileiro. O estudo mostrou que 71% dos brasileiros não consideram a tecnologia uma barreira para a disseminação do Open Banking.

Nessa toada da inovação financeira, 40% dos brasileiros demonstram tranquilidade em compartilhar suas informações financeiras com outros provedores, além do banco com que mantêm relacionamento.

Cliente busca mais agilidade e comodidade

A pesquisa mostrou ainda que os brasileiros bancarizados buscam mais agilidade e comodidade no dia a dia. Entre os entrevistados, 66% consideram relevantes os serviços criados na esteira do Open Banking. Os participantes destacaram serviços como: ferramentas de comparação inteligente, aplicativo financeiro tudo-em-um e acelerador de processos de aplicação.

Com relação à confiança dos serviços de Open Banking, 7 em cada 10 brasileiros, ou seja, 73% dos entrevistados, sentem-se mais à vontade em compartilhar dados com bancos já estabelecidos no país. O interesse por novos formatos de pagamento também é demonstrado por 73% dos participantes da pesquisa.

Embora otimistas com o ambiente de Open Banking, os clientes de instituições financeiras no país temem que suas informações caiam nas mãos de criminosos. O nível de preocupação sobre a maneira como os dados financeiros serão compartilhados diminuiu entre 2018 e 2021, mas ainda é elevado. Hoje 46% dos brasileiros demonstram algum tipo de receio no compartilhamento desses dados. Em 2018, o percentual era de 60%.

A pesquisa Open Banking Brasil foi realizada entre os dias 4 e 10 de junho de 2021, com 1.000 pessoas, das cinco regiões do país, que participaram de entrevistas on-line. Foram entrevistados homens e mulheres bancarizaddos e com acesso à internet, das classes A, B e C. A margem de erro é de 3.1 pontos percentuais sobre o total da amostra.

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