Celcoin faz sua primeira aquisição

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Depois de obter, em dezembro, a licença do Banco Central do Brasil (BC) para atuar como Instituição de Pagamento (IP), a fintech, que já ultrapassou R$ 100 milhões de faturamento anual, faz sua primeira aquisição.

Ela acaba de adquirir integralmente a Galax Pay, startup mineira especializada em soluções de cobrança recorrentes, incluindo Pix. A Galax Pay processa mais de R$ 45 milhões mensalmente e atende mais de 1,8 mil clientes. A startup também fez parte dos programas da Endeavor Brasil e do BoostLAB, desenvolvido pelo BTG.

Marcelo França, CEO da Celcoin, afirma que a aquisição da Galax Pay é uma oportunidade de realizar sinergias em mão dupla.

“Poderemos oferecer as APIs e o motor de cobrança recorrente da Galax para quase 200 fintechs, que já são clientes da Celcoin; e vamos levar soluções da Celcoin para a base de empresas atendidas pela Galax que querem oferecer serviços financeiros dentro da sua própria plataforma, seguindo o conceito de embedded finance.”, diz França.

Turbinando as APIs

A Celcoin tem investido fortemente no desenvolvimento de APIs e infraestrutura de tecnologia financeira e bancária para habilitar transações de Pix, Open Banking, pagamento de contas, tributos, recargas de celular e gift cards, débito automático, saques em ATMs e transferências. A partir da aquisição da Galax Pay, a fintech incluirá as APIs de cobrança com uso de boleto, Pix e cartão.

Para o CEO e fundador da Galax Pay, Márcio Silva, a junção das duas fintechs acelera a distribuição de serviços financeiros, tanto no ambiente de fintechs, como entre empresas que não estão no segmento financeiro. 

 “Com a capilaridade e capacidade de distribuição da Celcoin, nossos volumes e velocidade de crescimento podem ser multiplicados rapidamente”, afirma Silva.

Faturamento acima de R$100 milhões 

A Celcoin, que atende 190 bancos digitais e fintechs e já recebeu R$ 84 milhões em investimentos, fechou 2021 com um faturamento anualizado (ARR) superior a R$ 100 milhões. Com 195 funcionários, a Celcoin obteve, em dezembro, licença do Banco Central do Brasil (BC) para atuar como Instituição de Pagamento (IP). 

Como IP, a Celcoin também poderá oferecer APIs de Open Banking e ofertar soluções de infraestrutura de serviços financeiros, com acesso direto ao Sistema de Pagamento Instantâneos (SPI), ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e à Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP).

Para 2022, a Celcoin projeta um aumento da receita anual em mais de R$ 20 milhões. 

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